Em um fórum de web repete-se a mensagem: “Vendo meu cabelo. Juba encaracolada castanha. Muito longa”. A fala é a voz do desespero, da recessão. Está pela rede, todavia bem como se ouve pela principal loja de cabelo de Madrid. A queda tem feito ressurgir esse negócio, como aconteceu no pós-competição.

Esperança Massanet, de 39 anos, sabe muito bem disso. Nada mais aparecer da Argentina, com uma cabeleira longa e sem serviço, decidiu adiar o que Sansão tanto cuidava e transformar o seu cabelo no seu alternativa ao desemprego. “Por ser cabelo natural, me davam trezentos euros”, conta. Como se oferecesse um eletrodoméstico, usou a web e leiloou: “Investigando com urgência cabelo natural de quarenta centímetros de comprimento, em agradável estado”. Aparentemente, a concorrência era dura, em razão de não o conseguiu. Depois de conquistar um emprego, guardou a tua trança pra qualquer urgência futura: “Meu cabelo é preto e fino, contudo não foi o suficiente para as gurias que queriam comprá-lo”.

Quanto me dão pelo meu cabelo? “, diz uma voz no fone de ouvido. —”Você necessita vir, que vamos ver em que estado se localiza e pesá-lo”, contestaban com discrição do outro lado do telefone, Justino Delgado, a corporação maior e mais antiga de compra e venda de cabelo de Madrid.

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Para eles, a pergunta a cada dia que passa é mais comum e se justifica na recessão. Seu gerente, António Delgado, confirma e garante que são mais espanhóis que vendem seu cabelo que imigrantes. E explica que, na sua situação económica, a tua empresa voltou ao sistema de há 50 anos, quando comprava o cabelo a particulares.

nos últimos 15 anos tinham deixado de se comprar em Portugal; traziam entre 2.000 e 5.000 quilos de cabelo de outros países, no entanto, imediatamente, os espanhóis voltaram a vender seus folhagem. “No momento em que começou a instabilidade, as pessoas começaram a perguntar se podia vendê-lo, e como vimos que eram bastantes os interessados, decidimos retomar o sistema com o qual começamos. Viu que podia proteger as pessoas e, ao mesmo tempo, nos serviu bem”. O número de espanhóis que recorre a seu cabelo para sobreviver é modificável e incerto. De acordo com Delgado, há meses que recebem várias ofertas e outros menos; mas, ainda há famílias inteiras que recorrem a esta opção desesperada.

Alguns chegam a Justino Delgado com várias tranças membros de sua família. Por este negócio não é cada cabelo. Só compram se não está decolorized, se mede ao menos 40 centímetros e se for bem cuidado. Tua cor não importa. E quem quiser vendê-lo você necessita levá-lo cortado e limpo. Os preços são capazes de diversificar entre 150 a 700 euros o quilo (15 a setenta euros por 100 gramas). O recinto é o empório do cabelo. Três andares de um canto imponente em Carabanchel Alto guardam a história do cabelo em Portugal desde o término da Briga Civil, quando Delgado buscava cabelo por todos os povos. O fundador tinha bem claro: “Onde ausência pão, há alguém que quer vender o cabelo para ingerir”.

Utilizar o cabelo de outros pode ser desagradável e excêntrico pra muitos, no entanto a realidade é que cada vez é mais necessário para extensões, perucas, tranças e postiços, de forma especial para doentes de câncer. Ou, em outro extremo, por vaidade. Em Justino Delgado, há a todo o momento movimento.

Em um anão corredor da loja sete consumidores esperam. Dois cabeleireiros querem obter mechas louras para colocar extensões para seus clientes; uma mãe tenta adquirir cabelos cacheados para tua filha debutante, e outra mulher leva imensos tufos em alguns sacos.