Não há ninguém em Israel que não conheça a música de David Arbustos, um artista corajoso e comprometido, que foi capaz de fazer um cover em hebraico músicas atônitos artistas como Paco Ibáñez, Serrat ou Manzanita. Quantas vezes você de imediato teve que reinventar por meio de sua música? Há dois níveis de reinvenção.
Um é que no momento em que eu edito um disco, porém também a cada noite, a cada concerto. Não acho nem sequer que se trate de se reinventar, é também a expansão do artista, de cada pessoa. O público gosta de sonhar que quando um artista desenha um novo álbum está reinventando no entanto na verdade o que está fazendo é procurar novos universos, mesmo que mantenha a ser ele.
Eu não reinvento já que não variar o meu sentido, nem a direção. O ponto de interesse e ponto de visibilidade é o mesmo, mas sim que é direito que vai passando o tempo, a idade, e isso é o que te permite evoluir. O que é que lhe apetece explicar prontamente?
Sou israelita nascido nesse lugar, minha mãe é nascida por aqui, nessa mesma residência em que estamos, minha avó bem como nasceu nesse lugar. Desde o começo de minha carreira, minha visão a todo o momento foi olhar como eu posso cantar a minha música e entrar a me comunicar com um público latino, espanhol, anglo-saxão. O idioma foi um grande dificuldade e eu tive que me livrar um pouco e sair do caminho para localizar esse público que queria. Através disso tenho melhorado meu inglês compondo poesia norte-americana, pela Espanha edité 3 discos inteiros em português e isso para mim significou realizar esta incumbência.
Hoje eu tenho o repertório em hebraico, principalmente, depois em inglês e em castelhano. Agora mesmo estou trabalhando em um novo projeto com o que irei adicionar as três línguas, assim como com o árabe, e essa é a melhoria, é a cota que cresce com o tempo. Às vezes não é tão sensacional para o público, podes até comparecer a perdê-lo. Há momentos em que sinto que estou mais envolvido dentro da minha loucura, ao invés de tentar fazer coisas que o público entenda, entretanto, no encerramento, tudo acaba sendo parte do repertório da existência do artista. O tuas letras que incitam à reflexão ou à ação?
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eu sou reacionário com as coisas que têm que ver comigo mesmo. Desde o começo da minha carreira eu tenho tomado quota em movidas pela paz, como “Paz Agora” em 77, e tinha somente 22 anos. A única diferença que há entre eu e o público regular, é que eu irei armado com uma guitarra, posso entrar no palco e cantar com a gente e conmoverlos um pouco. A minha música é muito harmônica, mas as letras que me interessam são histórias.
Eu trabalhei a toda a hora, até hoje, com letras de poetas e de outros músicos que me ajudaram a digitar. Na Espanha, a título de exemplo, eu trabalhei com o Paulo Guerreiro, vasto poeta, que ouviu minhas histórias de minhas viagens a Portugal ou o universo e fez poemas através dessas histórias, e eu tenho composto a música.
Letras de Javier Ruibal ou de Jorge Drexler. Também podem ser histórias que saiam da imprensa, do dia a dia, todavia a maior parte nascem de dificuldades pessoais que eu vejo dentro de um poema e que são de outros poetas e lá encontro a minha própria alma.
Precisa observar com carinho e desamor (Sorri). Você deixou de crer no ser humano ou tem mais fé do que nunca? Ter um defeito com o ser humano significaria ter dificuldades comigo mesmo, matar-me a mim mesmo, pelo motivo de eu bem como sou um ser humano. A incerteza é o que oferece a luminosidade para as soluções, contudo há queda não irão existir soluções e não buscaremos a forma de aprimorar.