Há coisas que parecem descomplicado e são quase um milagre. Se você vai ao cinema pra enxergar um vídeo de comédia, você quer rir. É uma premissa acessível: paga os seus 6-10 euros, você se senta na poltrona, projetam-se duas horas de vídeo, o riso e o riso vem, anão momento de tensão na trama, você escolhe tudo e chega a risada término. Um esquema lógico, sem falha nem sequer complicações.
Fazer uma comédia boa é tão trabalhoso como emocionar com um filme: ao fim e ao cabo se trata de gerar emoções pra um espectador. É uma questão que o cinema português soube fazer super bem nos últimos anos -ainda que ninguém tão assim como Paco León e sua “Kiki”- e de que nos devemos orgulhar-se. O que comédia decente chegou em Hollywood em que a trama não seja um grupo de colegas de serviço “liándola”? Um pouco mais se salva. O fantástico que se poderá narrar de “casei-Me com um boludo”, que estreia nesse término de semana, é que você ri.
- Panchi….Daniel Román
- dois Acordos matrimoniais
- C. E. I. P. Juan Ramón Jimenez
- Quando insiste em que te ponhas a proteção solar
- A responsabilidade nasce, mas fica suspensa, até a chegada do termo
- 5 Outros países
- AS “TERTÚLIAS”
a Verdade que não quer fazer a “degustação de profundidade na alma humana”, no entanto não é necessário. “Esse foi o gatilho que me levou a fazer esse vídeo”, explica a ABC Juan Taratuto, diretor do video. “Ver como cada um atua pela vida é um conceito que abriu uma porta pra mim, me fez analisar comportamentos e me vi agindo de forma estabelecida, todavia que eu achava que era o que tinha que fazer. O papel que eu tenho por aqui, como entrevistado, o que, na tentativa de oferecer uma resposta inteligente e interessante, é diferenciado do que tenho, quando discutiu com a minha irmã ou quando estou numa comemoração”. Uma suposição das subpersonalidades, que “peneira” no seu vídeo.
O diretor da recomendado “Não é você, sou eu” e o drama “A reconstrução” sabe como criar produtos encantadores para o público. “Por muito que algumas vezes faça um cinema industrial, que podes parecer que é uma das produtoras, pra mim é cinema de autor. Eu faço meus comédia, ou meus melodramas, atravessando tópicos que para mim são interessantes, são conflitos que, por este momento, vivem em minha vida.
Não há novidade em que um filme conte o que ocorre no momento em que se roda um vídeo. Esse cinema dentro do cinema tem dado território a projetos intelectuais, poucas vezes de comédia. Aqui baseia-se deste recurso para caricaturar ao setor. E para ceder um grande prazer: “eu Queria sonhar que o video que estávamos rolando era uma data.
eu Me dei o gosto de fazer neve falsa numa parte francesa de Buenos Aires, onde estava, na verdade, quarenta graus. Era uma coisa muito pretensioso, com diversos diálogos e os sentimentos à flor da pele, não imagino se hoje existe o cinema na Argentina, contudo nos divertia rolar esse “Star system”. No conclusão, e como acontece a toda a hora, o prazeroso, se transitório, duas vezes prazeroso.
E “casei-Me com um boludo” dura duas horas em que você passa muitas vezes pelo mesmo ponto, sem que nada mude. Talvez se o espectador está muito dentro das redes da história -“Quando vejo um vídeo de outro país, quando não conheço muito os atores, no momento em que falam outro idioma ou com acentos, é mais fácil de entrar. Há qualquer coisa de surpresa nessa novidade”- não lhe importa se a viagem lhe oferece outro sorriso pelo caminho.
E durante o tempo que assumam que o personagem boludo jogue ser um sedutor, com umas maneiras, tamanho e várias poses impróprias do que o usual no cinema. Aqui sim, aqui o tamanho e a duração importam pra fazer humor.